Serviço social
SERVIÇO SOCIAL
RELATÓRIO DO CURTA METRAGEM
”VIDAS NO LIXO”
DIRETOR: ALEXANDRE STOCKLER
ALUNA: MARIA CAROLINA MARTINS CASTILHO GALLEGANI
R.A.: 6159271071
3º SEMESTRE – 2ºBIMESTRE
17 de junho de 2011
VIDAS NO LIXO
No ano de 2005, o diretor Alexandre Stockler flagra duas meninas mexendo em lixos em uma calçada de um bairro de classe alta da cidade de São Paulo-SP. Através de uma janela, ele inicia a gravação. Sendo flagrado por uma das meninas ele vai até elas para conversar, assim elas permitem a gravação e contam sobre suas vidas no lixo e seus sonhos.
São duas meninas, uma de 14 anos (Crisleide Carvalho De Mello) e outra de 10 anos (Graziele Carvalho De Paulo), ambas estudam, contudo no dia da gravação não foram à escola por conta do referido “trabalho”, ou seja, catar lixo para sobreviver ou como disseram, para ajudar seus pais – a mãe, 30 anos, é dona de casa e o pai trabalha como catador de lixo desde os oito anos de idade, portanto, é essa vida que elas conhecem: “nasceram” no lixo e sobrevivem dele.
Onde vivem moram oito pessoas. Em uma só cama dormem as duas meninas, sua mãe e Leandro da Silva Messias, 18 anos, amigo da família e namorado de três delas. A mãe está grávida, novamente, agora de gêmeos. Todos se alimentam do que encontram no lixo ou do que oferecem a eles por onde passam.
Leandro está terminando a 8ª série do EJA e pretende continuar os estudos e catando. Ele relata que onde vive é normal pessoas de 18, 20 anos estarem cursando a 1ª série da alfabetização e acha feio não estudar, não trabalhar, não batalhar pelos próprios sonhos.
Com o lixo arrecadado para vender, tiram a média de R$ 100,00 ao mês. Leandro cata e faz bicos de pintor, embalador, servente de pedreiro, quando aparecem, assim pode conseguir um pouco mais de dinheiro.
Em época de festas, férias e feriados, quando as pessoas ficam mais em casa e consomem mais, desperdiçam mais,