Empreendedorismo

Doping nas Olimpíadas

Definição: O doping (ou dopagem) não é mais que um termo inglês que designa o uso de drogas ou substâncias que aumentam as capacidades físicas de atletas desportivos. O doping pode também ser considerado o uso de certas técnicas ou métodos que alteram o estado físico do desportista para aumentar o seu rendimento desportivo (não devemos, no entanto, confundir doping com treino físico rigoroso). Também é considerado doping o uso de substâncias que disfarçam outras substâncias dopantes, como é o caso dos diuréticos.

Primeiros casos de doping:

A prática de doping já é bastante antiga, tendo pelo menos mais de um século. Em 1904, nos Jogos Olímpicos de Saint Louis, nos Estados Unidos, Thomas Hicks ganhou a maratona recorrendo a doses enormes de conhaque e estricnina, para conseguir aguentar o desgaste físico da corrida. Como resultado, desmaiou assim que ganhou a maratona, tendo sido necessárias várias horas para que ele fosse reanimado e recuperasse os sentidos. Por volta de 1936, nas Olimpíadas de Berlim, na Alemanha, as consideradas Olimpíadas de Hitler, pensa-se que os atletas da Alemanha Nazista já usavam os primeiros esteróides à base de testosterona. O atleta alemão Heinrich Ratjen participou da competição no salto em altura dos Jogos Olímpicos de Berlim 1936, encerrando em quarto lugar. Sua presença na prova como mulher, apresentando-se como Dora Ratjen, começou a chamar a atenção por seus traços masculinos. No entanto, a polêmica foi resolvida quando foi constatada uma espécie de hermafroditismo. Muitos anos depois, dois fãs a encontraram em uma estação de trem na Alemanha vestindo uma peruca. Depois disso, passou por exames que detectaram a presença de uma genitália masculina. Finalmente em 1957, o alemão admitiu que era um homem e que o regime nazista havia obrigado a participar dos Jogos como mulher.

Somente por volta de 1960, nas Olimpíadas de Roma, na Itália é que se iniciou a era moderna do doping, quando o