Emprendedorismo
U
MA fricção produzida de forma adequada e convenientemente repetida sobre o aparelho genital, seja através da mão ou de objectos apropriados, é susceptível de provocar o orgasmo.
Esta perversão, normalmente solitária, recebe o nome de masturbação.
A masturbação masculina pode considerar-se, em toda a sua acepção, uma necessidade fisiológica, por falta de redacções sexuais normais.
Alguns moralistas discordam desta opinião afirmando que esta perversão não tem razão de existir em indivíduos normais e que essa necessidade fisiológica poderia ser satisfeita, naturalmente, sem qualquer pressão sobre o aparelho genital, em sonhos eróticos, mediante poluições nocturnas. Sim, talvez fosse uma medida mais aconselhável, sobre tudo no que respeita o equilíbrio psicofísico do indivíduo. Também os moralistas consideram o coito um simples luxo e só o aceitam com um fim procriador, condição que a natureza exige para a propagação da espécie. Está tudo muito certo, mas o instinto exige da vida sexual o uso regular das possibilidades que ela dá.
A masturbação será de desaconselhar, quando praticada imoderadamente. Todo aquele que se masturba durante a sua juventude fraqueja na idade madura. Dai o ditado: “Quem deu não tem para dar”. Resultado: Impotência.
A masturbação provoca sempre perturbações nervosas, em virtude de exigir do cérebro um auxilio forçado para a completar, mas quando é praticada em condições muito especiais e, principalmente, quando o organismo esta em sua plena faculdade de equilíbrio psicofísico, as perturbações que possam existir são praticamente nulas. A masturbação pode muito bem comparar se ao coito, quando praticada pelo individuo do sexo oposto, pelo qual se sinta uma atracção sexual forte, um vez que o cérebro esta perto do objectivo. O que é perigoso não é a masturbarão em si, mas o esforço que o cérebro faz para produzir a atracção celular do indivíduo designado. Evidentemente, se for praticada imoderadamente, de forma a