Cobre
Introdução
Além das biomoléculas orgânicas, os tecidos animais também possuem elementos inorgânicos que fazem parte dos tecidos e se encontram na proporção de 2 a 5% do peso total dos animais. Entre esses elementos estão os minerais que possuem funções essenciais tanto na estrutura de tecidos e biomoléculas, como no próprio metabolismo animal, participando como co-fatores enzimáticos, ativação de ação hormonal, como responsáveis pela pressão osmótica e pelo equilíbrio ácido-básico. Os minerais podem ser divididos em macro e micro.
Os microelementos, ou também chamados elementos traços ou oligoelementos, estão presentes em quantidades pequenas no organismo e são expressos em mg/kg ou ppm (partes por milhão) de peso vivo. Nestes se incluem o cobre, zinco, selênio e cobalto. Resultados de estudos apresentados confirmam que as deficiências de microelementos em bovinos e ovinos mais comuns no Brasil são as de cobre e cobalto. As deficiências de zinco e selênio, e especialmente de manganês tem sido diagnosticadas em menor escala.
O cobre é um elemento quimico de simbolo Cu (do latim cuprum), numero atômico 29 e de massa atômica 63,6. A temperatura ambiente, o cobre encontra-se em estado sólido.
Classificado como um metal de transição, pertence ao grupo 11 (1B) da Classificação Periódica dos Elementos. Ele participa de diversos processos no organismo, tais como a metabolização do ferro por enzimas, que são cobre-dependentes; a formação de elastina e do colágeno, que são proteínas presentes em várias partes do corpo como, por exemplo, nos vasos sanguíneos, produção de
melanina,
responsável
pela
pigmentação
da
pele,
pelos
e
lã.
Apesar de essencial, várias indústrias de misturas minerais retiram este elemento de seus produtos ou lançam outros produtos sem o cobre. Isto se deve a crença, ainda existente em algumas regiões, de que os ovinos não podem ingerir este elemento. Provavelmente este conceito surgiu e se popularizou após