CObre
Além de existir pouco cobre, ele costuma aparecer escondido com outros materiais. O minério de cobre calcopirita que é uma mistura de cobre, enxofre e ferro onde o cobre é extraído da seguinte forma: Essa combinação passa por uma trituração e depois por um moinho que sai em pedaços que varia de 0,05 mm a 0,5 mm.
Depois ele passa pelo processo de flotação ou concentração. O minério moído vai para um tanque cheio de água com produtos químicos e as partículas que não contém cobre formam um lodo chamado ganga e vão para o fundo do tanque. Como o minério sulfetado não se mistura com a água e com produtos químicos, ele flutua formando uma espuma concentrada na superfície do tanque. A espuma é decantada e filtrada, obtendo-se um concentrado chamado de mate que contém de 15% a 30% de cobre.
O concentrado já filtrado vai para um forno junto com outros fundentes e grande parte do enxofre e impurezas é eliminado nessa fase. O material já sai entre 35% e 55% de concentração de cobre, chamado também de blíster e agora pronto para a refinação. Após o cobre ser fundido, são eliminadas as impurezas e ele alcança 99% de pureza, após essa etapa ele esta pronto para uso e para ser comercializo sob a forma de chapas, fios, barras, tubos e tarugo.
O Brasil está longe de ser uma potência mundial em cobre, mas ainda assim produz uma parcela importante das necessidades nacionais e registra ganhos crescentes com o produto na balança comercial. As reservas lavráveis do país somaram 17 milhões de toneladas em 2011, de acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Mais de 80% estão concentradas no Pará. Goiás (8%), Bahia (4%) e Alagoas (3%) vêm atrás. O país é o décimo quinto maior produtor de minério de cobre do mundo, com 230 mil toneladas em 2011 - 1,3% da produção mundial. Quando se trata de cobre refinado