CMMI
O CMMI (Capability Maturity Model Integration) foi criado pelo SEI (Software Engineering Institute), um órgão integrante da universidade norte-americana Carnegie Mellon. Trata-se de um modelo que está atualmente na versão 1.3 (Agosto/2012), utilizado para incremento de produtividade e competitividade em empresas de software. O CMMI é uma evolução do CMM (Capability Maturity Model). Inicialmente, existiam diversos modelos CMMs, voltados para diferentes áreas, como desenvolvimento de softwares, de sistemas, gestão de pessoas, dentre outros. O CMMI integra os diversos modelos CMMs, além de compatibilizá-los com a norma ISO 15.504. Na globalização do mercado de software, cada vez mais competitivo, terá mais chance de sobreviver quem for organizado e eficiente no seu processo de produção, disponibilização e evolução de software. Neste cenário, o CMMI tornou-se um dos modelos de qualidade mais conhecido, usado e respeitado pela comunidade de engenharia de software. É baseado em experiências reais de organizações bem sucedidas no desenvolvimento de software. Para a autora Ana Brasil Couto, o CMMI é um modelo de capacitação de arquitetura por estágios, que serve como referencia para avaliar a maturidade dos processos de uma organização. Já para os autores André Koscianski e Michel dos Santos Soares, o CMMI serve de guia para melhoria de processos na organização e também na habilidade dos profissionais em gerenciar o desenvolvimento, aquisição ou manutenção de serviços.
Estrutura
No CMMI, o grau de maturidade de uma organização é representado através de estágios. A organização é aferida ou avaliada comparando-se suas práticas reais com aquelas que o modelo de maturidade de capacitação prescreve ou recomenda. Essa aferição produz um diagnóstico da organização quanto aos seus processos. O diagnóstico serve de base para recomendações de melhoria de processos, e estas recomendações podem ser consolidadas em um plano de melhoria. São cinco níveis