clássicos e os empíricos
Este estudo começa buscando identificar critérios que permitam caracterizar e identificar as funções dos administradores profissionais no Brasil.Para tanto, estudam-se as contribuições anteriores dadas pelos grupos de pensadores de atividades dominantes, (eficiência e eficácia) e das atividades múltiplas (os clássicos e os empíricos). A seguir, reúne-se uma série de resultados empíricos obtidos no Brasil e no exterior corno base para um modelo de análise.Evitando, deliberadamente, definir administração, chega-se à identificação de tarefas analíticas - planejar, organizar, controlar - e de ação - relacionamento interpessoal, informação, decisão - características de dois tipos de administradores: os especialistas e os generalistas, os primeiros realizando atividades de staff, e os segundos de linha.
Formula-se a hipótese de que nas pequenas e médias empresas cabe ao generalista ambas as tarefas (analítica e de ação); enquanto se espera que, nas médias-grandes e grandes empresas, caibam ao generalista primordialmente as tarefas de ação, e ao especialista as analíticas.Como o objetivo é verificar a validade deste instrumental analítico desenvolvido num estudo-piloto, são escolhidas apenas 10 empresas de tamanhos e condições de sucesso diferentes e entrevistados três de seus executivos.
Desenvolvem-se e aplicam-se dois questionários básicos: o de funções gerenciais e o de tecnologia gerencial Os questionários foram testados previamente e medidas foram construídas a partir deles. Usa-se, para realiza]; os testes estatísticos necessários, um pacote já internacionalmente padrão: o SPSS. Pelos resultados obtidos, os instrumentos parecem válidos internamente, havendo indicações de que também o sejam externamente. Contudo, parece que num estudo mais amplo seria recomendável incluir medidas "objetivas" de sucesso e, talvez, de qualificação (especialista-generalista), hoje determinadas exclusivamente por opinião de órgãos governamentais e empresários.
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