Clube da luta
Curso de Psicologia – 10 período – Contemporaneidade e Clínica
Atividade em grupo a partir do filme “O Clube da Luta”
Atualmente o corpo humano é tratado como máquina. Nesta perspectiva, podemos perceber que o homem é cada vez mais tratado como objeto, de forma desumana, ou seja, está inserido em uma sociedade que regulamenta posturas, padrões e possibilidades. O corpo é tratado como mercadoria e, consequentemente, é influenciado pelo consumismo, capitalismo e a globalização. É importante destacar, ainda, que o homem está inserido em uma cultura que posiciona os sujeitos de forma a colocá-los a serviço desta sociedade. É criado, portanto, uma sociedade controle com vistas a uma padronização que possibilita, à mídia, uma disciplinaridade dos corpos. Percebemos que o filme impõe uma temática muito forte dos corpos em relação a dor. A partir de então o grupo vai contra os padrões sociais, portanto, busca um ideal que de certa forma é padronizado, em que a dor entra como ponto que une o grupo para um ideal específico.
Nas sociedades de disciplina não se parava de recomeçar (da escola à caserna, da caserna à fábrica), enquanto nas sociedades de controle nunca se termina nada, a empresa, a formação, o serviço sendo os estados metaestáveis e coexistentes de uma mesma modulação, como que de um deformador universal. (DELEUZE, 1992, p. 2).
O corpo do indivíduo se situa no campo político, onde as relações de poder exercem um alcance imediato sobre este corpo. Desta forma, surge a exigência da participação de cerimoniais e rituais onde, no filme, localizamos que o clube da luta demonstra a existência de um ritual de participação, em que cada integrante tem sua contribuição. Identificamos, inclusive, o biopoder como a atuação do poder sobre os corpos, em que se é possível perceber técnicas com o objetivo de treinamento desses corpos. Por outro lado o corpo é entendido como pertencente a uma espécie de