Desfibrilador externo automático dea
Sergio Dias Martuchi Enfermeiro COBEEM
Introdução
O principal fator determinante da sobrevivência de uma Parada Cardíaca é o intervalo desde a perda da consciência até a desfibrilação. O uso de DEA por socorristas leigos treinados levou a taxas de sobrevivência de até 49%. Com a inclusão do uso do DEA nas habilidades de SBV, ele passou a ser o 3º elo da Cadeia da Sobrevivência: acesso rápido, RCP rápida e desfibrilação rápida.
Objetivos de Aprendizagem
• Descrever o que faz um DEA • Relacionar os 4 passos universais de operação do DEA • Descrever detalhadamente os 4 passos universais • Descrever como aplicar as pás do DEA • Explicar porque não se pode tocar na vítima enquanto o DEA estiver analisando, carregando ou administrando um choque
Objetivos de Aprendizagem
• Listar as condições especiais, em presença das quais deve ser modificada a sua abordagem no uso do DEA • Descrever as ações adequadas a tomar, quando o DEA indicar “choque não indicado” • Listar ações de manutenção que dependem mais do operador do que do fabricante • Explicar as mudanças na utilização do DEA
Princípio da Desfibrilação Rápida
• O ritmo inicial mais freqüente nas paradas cardíacas súbitas testemunhadas é a FV; • O tratamento mais eficaz para a FV é a desfibrilação elétrica; • As probabilidades de uma desfibrilação bem sucedida diminuem rapidamente com o tempo; • A FV tende a transformar-se em assistolia em transformarpoucos minutos.
Princípio da Desfibrilação Rápida
• Se a desfibrilação é realizada até 6 a 10 min. pós PCR, um adulto pode sobreviver sem seqüelas neurológicas; • As chances de sobrevivência < entre 7 a 10% por cada minuto que a desfibrilação é retardada; • Registram-se taxas de 70 a 90% de sobrevivência pós RegistramPCR com desfibrilação em até 1 min.; • A sobrevivência < quando se retarda a desfibrilação, caindo até 50% se ela é realizada após 5 min. Da perda da consciência, 30% aos 7 min., 10% entre 9 e 11 min.