Fichamento : introdução "uma nova agenda para a arquitetura"
Introdução
PARTE I: A NECESSIDADE DA TEORIA
A teoria da arquitetura é um discurso sobre a prática e a produção da disciplina, que aponta para seus grandes desafios. Tem pontos em comum tanto com a história da arquitetura, que estuda as obras do passado, como com a crítica, esta atividade específica de julgamento e interpretação de obras existentes segundo os critérios assumidos pelo crítico ou pelo arquiteto. Mas a teoria da arquitetura se distingue dessas duas atividades, pois oferece soluções alternativas a partir da observação da situação corrente da disciplina e propõe novos paradigmas de pensamento para o tratamento de seus problemas. A natureza especulativa, antecipatória e catalisadora da atividade teórica distingue-a da história e da crítica. (pág. 16)
[…] uma das características do período pluralista imprecisamente designado de pós- moderno é a inexistência de um tópico ou de um ponto de vista predominante. Todas as tendências contraditórias coexistentes no pós-modernismo mostram claramente um desejo de ultrapassar os limites da teoria modernista, inclusive do formalismo e dos princípios do funcionalismo (“a forma segue a função”), a necessidade de uma “ruptura radical” com a história e a expressão “honesta” da estrutura e do material. De modo geral, a teoria pós- moderna da arquitetura trata de uma crise de sentido na disciplina. Desde meados dos anos 60, a teoria vem se caracterizando pela interdisciplinaridade e pelo recurso a um amplo espectro de paradigmas críticos. (pág. 16)
PARTE I A: TIPOS DE TEORIA
As teorias podem ser caracterizadas pelas várias maneiras de apresentar seu objeto: na maior parte das vezes, elas são prescritivas, proscritivas, afirmativas ou críticas. Nenhuma assume uma postura descritiva "neutra". (pág. 16)
A teoria prescritiva oferece novas soluções, ou ressucita antigas soluções, para problemas específicos, estabelecendo novas