REGIONALISMO CRITICO COMO RESPOSTA A SUBJETIVIDADE DO LUGAR
Nathalia Reinoso de Siqueira
Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo- UFMS
Campo Grande, 30 de outubro de 2014.
Sobre o autor Formou-se em planejamento urbano pela Universidade da Virgínia e pela Universidade de Yale obteve seu mestrado, estudou também no Institute for Architecture and Urban Studies – IAUS em Nova York e na Royal Danish Academy.
Introdução à obra O livro Uma nova agenda para arquitetura é uma coletânea composta por 51 ensaios sobre a arquitetura contemporânea, porém esse fichamento tratará especificamente do capítulo 11 Regionalismo crítico: cultura local versus civilização universal, que fala sobre o tema regionalismo crítico, que é abordado no texto como uma alternativa ao modernismo, levando em consideração além da estética o lugar para o qual a obra será projetada. Segundo Nesbitt, esse livro pretende ser um incentivo ao aprofundamento da leitura e discussão de um período tão interessante da história da arquitetura.
Perspectivas para um regionalismo crítico Frampton problematiza a arquitetura percebida e criada como uma moda efêmera e contra essa problemática ele propõe uma arquitetura autêntica, com uma consciência maior do lugar ao qual ela será construída. A ideia de levar em conta o local a ser projetado é essencial ao regionalismo crítico, destacar as questões climáticas, as práticas construtivas regionais, materiais locais por exemplo ajudam a criar uma arquitetura mais sensorial e subjetiva do que voltada somente a imagem final, “o paradoxo é: como modernizar-se e retornar às fontes? Como despertar uma velha civilização adormecida e se integrar na civilização universal?” (NESBITT, KATE, 2006 p.505) Nesbitt ressalta que o regionalismo crítico incentiva a resistência à homogeneização do ambiente construído, conclui isso ser um resultado das técnicas modernas construtivas e da industrialização dos materiais. Em contrapartida Frampton não se contrapõe a