cloro no solo
INTRODUÇÃO
Os elementos com funções específicas e essenciais no metabolismo das plantas são geralmente classificados em dois grupos, os macronutrientes e os micronutrientes, em relação às suas concentrações na planta, conforme são requeridos para crescimento e reprodução adequados. (MARSCHNER, 1995; MENGEL e KIRKBY, 2001; EPSTEIN e BLOOM, 2004)
Os micronutrientes de plantas, os quais abrangem B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni e Zn são requeridos pelas plantas em concentrações muito baixas para adequado crescimento e reprodução. Contudo, deve-se sempre lembrar que, apesar dessas baixas concentrações, os micronutrientes têm importância igual à dos macronutrientes para o crescimento das culturas. São fundamentais para o crescimento e o desenvolvimento das plantas, agindo como constituintes das paredes celulares, das membranas celulares, de enzimas, ativadores de enzimas e na fotossíntese.
Os mecanismos principais que controlam os níveis dos micronutrientes na solução do solo são a adsorção e a precipitação. A adsorção pode ser reversível, parcialmente reversível ou irreversível, e ocorre na superfície coloidal segundo diversos mecanismos envolvendo ou não troca iônica. A precipitação depende da quantidade do mineral em equilíbrio na solução do solo. Os mecanismos que interagem em ambos os processos são diferentes; entretanto, é muito difícil distingui-los experimentalmente. LINDSAY (1979) considera que a adsorção e a atividade de microorganismos são fatores importantes no controle do nível de micronutrientes na solução do solo, mas afirma que a fase mineral é o agente controlador fundamental da quantidade dos elementos na solução. A adsorção dos micronutrientes é um processo de união deles com as superfícies coloidais do solo suficientemente forte para ser considerado importante no controle da sua quantidade e movimentação na solução do solo e, conseqüentemente, na sua disponibilidade para as plantas.
A mobilidade do micronutriente no solo pode variar