Classificação de risco
1. INTRODUÇÃO
O sistema de classificação de risco é um processo dinâmico e vem sendo utilizado há algum tempo por vários países tendo por objetivo a efetivação de uma boa assistência aos pacientes que procuram pelo serviço de saúde. A ordem de atendimento obedece a um protocolo que prioriza o cuidado de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento do paciente 1,2. Além de garantir uma adequada assistência ao cliente de acordo com a necessidade apresentada o sistema de classificação de risco, também denominado por alguns autores de triagem, tem como intuito o equilíbrio da carga de trabalho e capital humano disponível da equipe de enfermagem já que uma vez identificada à complexidade assistencial de cada unidade é possível argumentar sobre necessidades adicionais de pessoal 1. O Acolhimento com Classificação de Risco tem sido implantado como uma estratégia de organização e humanização de assistência 3. Em fevereiro de 2003 foi definida a construção da Politica Nacional de Humanização das praticas de saúde do SUS (Humaniza SUS), e o Acolhimento com Classificação de Risco é um dispositivo que opera os princípios da PNH 4. A triagem estruturada permite que os pacientes mais graves sejam atendidos primeiro. Infelizmente no Brasil, ainda há muitos locais onde o atendimento é organizado por ordem de chegada, exceto nos casos de emergência 5. A Austrália foi a primeira a formalizar a triagem estruturada, e hoje ela é utilizada em quase todos os setores de emergência dos hospitais do primeiro mundo. Nos EUA, para ser acreditado pelos programas governamentais é necessário que os departamentos de emergência dos hospitais realizem a triagem 5. Atualmente há 5 modelos de escalas de triagem estruturada: NTS (National Triage Scale – Austrália), CTAS (Canadian Emergency Department Triage na Acuity Scale – Canadá), MTS (Manchester Triage System – Reino Unido), ESI (Emergency Sverity Index – Estados Unidos) e MAT (Model