A credibilidade do testemunho da criança vítima de abuso sexual no contexto judiciário
O abuso sexual infantil é um dos problemas que está se tornando cada vez mais presente na sociedade, até muito recentemente era tratado como um assunto proibido. Entretanto o tema tem sido mais frequentemente debatido nas organizações da sociedade civil, pelos órgãos públicos, pelos profissionais da educação, de saúde, e da justiça.
Muitas vitimas tem medo de se expor, apresentam dificuldades em reconhecer e enfrentar o fenômeno da vitimização sexual. Por isso acabam buscando ajuda da justiça e dos profissionais que nelas atuam, como conselheiros tutelares, os delegados de policia, os promotores de justiça, os juízes de direito, os médicos, os psicólogos, e os assistentes sociais.
Os processos judiciais são usados como fonte de evidencia para análise documental e descrevem os casos de cada vitima, esses processos registram um encadeamento de evidencias sobre um determinado acontecimento , nos quais existe conflitos de interesses entre duas ou mais pessoas por esse motivo, são referenciais importantes de investigação científica.
O psicólogo é chamado para atuar no contexto judiciário devido ás dificuldades implícitas que o tema sugere, uma vez que o testemunho da criança é percebido como frágil e passível se sofrer sugestões ou induções dos adultos envolvidos. A avaliação psicológica contida nos processos criminais relativos ao abuso sexual infantil, além de assessorar uma decisão judicial, tem por finalidade transformar a representação social do abuso sexual infantil. Cada processo judicial, portanto, é um caso que contém uma história pessoal e que necessita de uma intervenção institucional para a resolução de um conflito de cuja conjuntura a Psicologia participa.
A atuação do psicólogo é importante em vários contextos da sociedade, uma delas é a área jurídica, onde se abordam vários casos como o abuso sexual infantil, este é um caso delicado, pois tal