Classificação de risco
Hendia Silva Santos1
Taciane dos Santos Gouveia2
Paula Cristiane Moreno3
Introdução
O enfermeiro que exerce sua atividade laboral na urgência/emergência deve ser dotado de agilidade, autocontrole, destreza manual e boas habilidades comunicativas, visando assim o alcance de uma prestação de assistência otimizada, com resultados eficazes. São essenciais a comunicação e a integração com a equipe multiprofissional, almejando o atendimento humanizado, através da colaboração recíproca. O profissional de enfermagem de tal campo deve ser detentor de conhecimentos fisiopatológicos, tecnológicos e de terapia, tendo capacidade de avaliar, intervir e tratar de forma rápida e ágil refletindo no risco e vida do doente (NUNES et al, 2008). Desta feita, o profissional que recepciona, que executa a avaliação inicial, é o enfermeiro, determinando, a partir dos seus conhecimentos, a prioridade na assistência e tempo de espera (BRASIL, 2009).
O Ministério da Saúde (BRASIL, 2008, p. 18-19) preconiza o seguinte entendimento, acerca da humanização:
Valorização dos diversos entes implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores; fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos; a corresponsabilidade entre eles; o estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no de gestão e a indissociabilidade entre atenção e gestão.
Assim sendo, ainda segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2008, p. 19-20), a Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS) é palpável com:
A construção de diferentes espaços de encontros entre os sujeitos; a troca e a construção de saberes; o trabalho em rede com equipes multiprofissionais, com atuação transdisciplinar; a identificação das necessidades, desejos e interesses dos diferentes sujeitos do campo da saúde; o pacto entre os diferentes níveis de gestão do SUS (federal, estadual e municipal) entre as diferentes