Classicismo
O marco inicial do Classicismo português é em 1527, quando o poeta Sá de Miranda volta da Itália com as ideias iluministas. Já o marco final é em 1580, quando morre Camões e Portugal é tomado por Filipe, rei da Espanha, formando a chamada União Ibérica.
Contexto histórico-social Renascimento Cultural: Surgiu na Itália, no século XV (quattrocento) e se espalhou rapidamente pela Europa, devido à invenção da Imprensa, por Gutenberg, na Alemanha.
Propunha a recuperação e tradução dos textos antigos, que contribuíram para o desenvolvimento do ensino laico nas Universidades.
Os burgueses emergentes “manipularam” a sociedade que passou a valorizar o conhecimento e dinheiro, ao invés de títulos de nobreza – que a burguesia não possuía.
As descobertas científicas valorizavam o Racionalismo (culto à razão), tendência antropocêntrica que procurava ressaltar a distância da Idade Média. O ser humano deixou “Deus de lado” e passou a “viver o hoje” (que vai implicar no Carpe diem barroco). É importante lembrar que não houve uma onda de ateísmo generalizado e que isto não ocorreu da noite para o dia.
Theoskentron | Theos = DeusKentron = Centro“Deus no centro de tudo” | Nada é mais que Ele, tudo foi criado por Ele e todos devem obediência a Ele. Tudo de bom (principalmente) e de ruim que acontece, é porque Ele quis assim. | Anthroposkentron | Anthropos = HumanoKentron = Centro“O Homem no centro” | A humanidade deve permanecer no centro do entendimento dos humanos. Cada um faz o que quer e recebe em troca as consequências disto. |
Portugal
O sentimento nacionalista estava à flor da pele, já que eles se atreveram a lançar-se ao abismo que havia no horizonte, mas não caíram, nem foram devorados por monstros marinhos; pelo contrário: encontraram novas terras (Angola, Brasil...) e novos povos, e voltaram para contar isto, e o reino se encontrava numa situação econômica estável, com o começo da extração dos