Classicismo
Na segunda metade do séc. XV, o Renascimento começa a se expandir aos demais países europeus. Em cada país esse movimento vai adquirindo aspectos diferentes. Apesar dessa diversidade o movimento mantém uma característica comum: o rompimento com a principal marco do feudalismo: o teocentrismo. Com a decadência do sistema feudal, os renascentistas passam a ter interesse pelo ser humano e a valorizá-lo. O Homem é considerado o centro do universo, a sua principal figura: antropocentismo. Para os renascentistas, a natureza é tida como o reino do homem, o qual é capaz de dominar as coisas do mundo, aberto às pesquisas e investigações científicas. O classicismo, como movimento literário, resulta do Renascimento. E ele foi elaborado durante o período áureo da Renascença da Itália. Para bem entendermos essa época literária, é importante o conhecimento de alguns dos fatos que compõem o panorama histórico da Europa nesse período: O UNIVERSALISMO
Para os clássicos, a obra de arte prende-se a uma realidade idealizada; uma concepção artística transcendente, baseada no Bem, no Belo, no Verdadeiro - valores passíveis de imitação. A função do artista é a de criar a realidade circundante naquilo que ela tem de universal.
O RACIONALISMO
Os autores clássicos submetem suas emoções ao controle da razão. Ao abandonar o teocentrismo, o homem deste período afasta os temores da idade média e passa a crer em suas potencialidades, incluindo nelas a habilidade de raciocinar. A cultura clássica é uma cultura da racionalidade.
A PERFEIÇÃO FORMAL
Preocupados com o equilíbrio e a harmonia de seus textos, os autores clássicos adotam a