CLASSICISMO
PIANO. Inventado por Bartolomeo Cristofori –(1655-1731), para que tivesse a mão um instrumento de teclado que pudesse dar sons suaves e fortes. Por volta de 1700 Bartolomeo Cristofori já havia concluído a fabricação de um destes instrumentos. Ele o chamou de gravicembalo col. piano e forte, isto é cravo com suave e forte. Mas enquanto no cravo as cordas são tangidas no piano elas são batidas por martelos, suavemente ou com força dependendo da pressão dos dedos do executante sobre as teclas. Isso daria ao piano grande poder de expressão e abriria uma serie de possibilidades novas e fascinantes. Não só poderia o pianista dosar os contrastes entre forte e suave como também ter o controle do volume sonoro e das múltiplas nuances que permeiam o som. Os sons podiam torna-se gradualmente mais fortes ou mais suaves, e se podiam fazer outro contraste entre o legato (melodia e sustentado) e o Stacatto (curto e destacado). O executante poderia moldar uma melodia expressiva em estilo cantabile com a mão direita, enquanto um acompanhamento suave ia sendo desenvolvido pela esquerda.
Muito apreciados pelos compositores clássicos foi um desenho de acompanhamento que ficou conhecido como Baixo de Alberti, consistia em simples acordes quebrados repetidos pela mão esquerda mantendo a música em andamento e ao mesmo tempo, delineando as harmonias em apoio á melodia. No começo, o piano custou a muito a ganhar terreno certamente devido à precariedade dos primeiros modelos. Mas por volta de 1760C. Bach, a sua música exerceu grande influência sobre o jovem Mozart, fez em Londres as primeiras apresentações em público da música de piano. Durante muito tempo, a música para teclado continuou sendo impressa com a indicação, para piano e cravo, mas no final do século XVIII o cravo caiu em desuso, amplamente substituído pelo piano.
Martelos Teclas