Classicismo

Para começo os escritores autores de Soneto de Fidelidade (Vinícius de Moraes) e Alma minha gentil, que te partiste (Luís Vaz de Camões) são claramente de épocas bem distintas e também de estilos literários diferentes. Camões, como citado na introdução do trabalho inspirou vários artistas do país hoje em dia, nascido em meados do século XVI foi o maior representando do Classicismo em Portugal, também foi autor de uma obra bastante conhecida, “Os Lusíadas”. Ele revela em seus poemas uma sensibilidade para dramas humanos, amorosos ou existenciais (O que se nota bastante em seu poema que veremos mais a frente). Após quase 400 anos, Vinícius de Moraes foi um dos autores inspirados por Camões criando vários poemas de diversos temas maioria deles voltado aos mesmos temas que Camões tinha uma certa sensibilidade, claro que com uma linguagem mais moderna para nós de hoje. Afinal não estávamos mais no Classicismo e sim no Modernismo. Assim destacamos a diferença entre os escritores. No Classicismo, ou também conhecido como Quinhentismo que teve início em um período de grande transformações econômicas, políticas e culturais, com um grande foco nas navegações portuguesas. Como em todo estilo literário de época o Classicismo tinha como características o racionalismo, onde a razão é maior que os sentimentos e a perfeição formal com rimas, a métrica, os erros na ortografia e etc. No modernismo que foi um movimento recentemente chegado comparados aos outros, houve diversas fases no modernismo, falaremos da segunda fase na qual Vinicius de Moraes fez parte. A poesia da 2ª fase modernista percorreu um caminho de amadurecimento. No aspecto formal, o verso livre foi o melhor recurso para exprimir sensibilidade do novo tempo, se caracteriza como uma poesia de questionamento: da existência humana, do sentimento de “estar no mundo”, inquietação social, religiosa, filosófica e amorosa. Em ambos poemas se vê um forte sentimentalismo, no de Camões fala sobre um musa na quão