Aprender idiomas, as dificuldades são racionais
"Esse tipo de aprendizagem requer a formação de novas redes neurais.“
"O domínio de uma língua estrangeira, especialmente o inglês, é cada vez mais frequente nas empresas. A maior parte dos candidatos às vagas, por sua vez, atesta nos currículos que fez o curso - o que em geral é verdade.
Mas, na prática, são poucos os que sustentam uma entrevista mais detalhada em outro idioma ou mantêm uma conversação em inglês sem grande esforço. Para muitos prevalece a sensação de só cometer um erro atrás do outro. E o pior é que a insegurança quanto à gramática e o medo de cometer equívocos terminam por comprometer as possibilidades de acerto. Em muitos casos, nem mesmo muitos anos de aulas mudam essa situação". Atesta a matéria de Mente & Cérebro.
• Ninguém aprende a própria língua através de métodos, mas sim da vivência e da observação. A criança não teme errar, ela apenas fala, fala, pergunta e pergunta sobre os significados das coisas que vê, ouve e sente ao seu redor. A esse processo natural de aprendizagem dá-se o nome de modelagem.
• Então, o que acontece com o aprendizado de idiomas, principalmente para adultos, cuja dificuldade é grande?
• As tentativas para se criar um método que facilite o aprendizado do novo idioma não cessam. Mas, todas essas tentativas são focadas em processos que envolvem estudo da gramática e conversação. No entanto, o que impede uma pessoa de aprender é exatamente os aspectos emocionais.
• Não existem mágicas já que o aprendizado de uma língua estrangeira exige muito mais do que ouvir, ler, escrever e falar. Exige adequação do sistema nervoso às particularidades de cada idioma. É viver uma nova cultura. Daí que os aspectos emocionais acabam influenciando muito. Isso, porque os métodos adotados por escolas de idiomas não levam em consideração que o aprendizado de um