A defasagem do ensino de inglês no período escolar
O tempo passa, a ciência e tecnologia cada vez mais avante, a velocidade da informação nos atordoa a cada palavra transmitida, o país finalmente consta no mapa da globalização, ganhamos o título de País Emergente e, consequentemente, boas promessas são conferidas ao Brasil. Entretanto, mesmo diante de tamanhas transformações, ainda buscamos a “fórmula” do sucesso para o que, a vistas de leigos, é tão mais simples do que toda essa revolução científico-tecnológica: uma educação de qualidade. Assim, continuamos com perguntas antigas em meio a novos tempos: * O problema é do sistema? * É do corpo docente? * Do corpo discente? * É a metodologia e a didática?
De acordo com Professor João Beauclair, psicopedagogo, mestre em educação e doutorando em Intervenção Psicosocioeducativa pela Universidade de Vigo, Galícia, Espanha:
Aprender é ensinar, ensinar é aprender. Ao aprender e ensinar somos inseridos em mundos que se conectam: o eu e o outro na busca do conhecer, do saber, do saber fazer, do ser fazer saber, do saber fazer-se SER. Como ensinantes e aprendentes, somos o sal da terra, a luz do mundo, o fermento na massa, pois agimos em prol da evolução de todos. (2004)
A menção referida do Prof. João em “somos o fermento na massa”, entende-se que o corpo docente tem, por excelência, a missão da reciprocidade em que o ato do aprendizado tem por meta a revanche: é um “vai e volta”, funciona como um bumerangue.
Ainda segundo o mestre, “Aprendizagem/Ensinagem são processos de co-autoria, de co-participação: aprende-se com alguém que ensina, ensina-se quando alguém aprende”.
Ao citar “ensina-se quando alguém aprende”, percebe-se um ato evasivo, mormente ao se falar no aprendizado da língua inglesa, o qual é nosso assunto proposto. Presenciamos uma situação de ensino-aprendizagem deste idioma em que o professor “finge” que ensina, uma vez que o aluno “finge” que aprende.
Não só enobrece o homem e sua intelectualidade, como é