Ciências policiais
MIGUEL, Marco Antonio Alves1
RESUMO:
As ciências policiais de segurança e ordem pública preenchem uma lacuna importante na formação e pós-graduação dos Policiais Militares do Estado de São Paulo, pois ciência policial, entendida no sentido lato, é incipiente e discutida por leigos, os quais procuram soluções divergentes para proporcionar a almejada sensação de segurança às pessoas. A competência normativa e acadêmica melhor cabe aos integrantes dos órgãos encarregados da segurança pública, que buscam soluções cada vez mais democráticas diante dessa temática. Por meio de um referencial bibliográfico, o presente estudo procura demonstrar a questão das ciências policiais e, particularmente, a conceituação das ciências policiais de segurança e ordem pública e a relevância do tema para a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem do profissional dessa área do conhecimento e a consequente melhoria de padrão nas questões de segurança pública, a partir dos bancos acadêmicos, diante da globalização. Palavras chave: ciências policiais, formação, pós-graduação, qualidade.
1. Introdução As Ciências Policiais demonstram, atualmente, um progresso significativo, embora as publicações de textos e artigos no Brasil não são conhecidas com base nessa disciplina, como, assim, deveria ser denominada, mas como teorias em relação à polícia, e esta como atividade ou profissão necessária ao Estado e à sociedade. Verifica-se que uns dos poucos que estão escrevendo agora com o título (e conteúdo) de “Ciência” são os espanhóis e portugueses. A bem disso, o próprio objeto de estudo de polícia e da polícia só tem encontrado respaldo ao lado do Direito, especialmente nos estudos do Direito Administrativo e da Administração Pública, pelo menos no Brasil, ou, de outra sorte, às vezes circunscritos por leigos e, por isso mesmo, regrado ao senso comum.
Mestre em Direito. Pós-graduado pelo CAES-Polícia Militar do