ciência em ação
CAPITULO VI - CENTRAIS DE CALCULOS
Neste capítulo Bruno Latour faz uma variedade de “ilustrações” a respeito da expansão das ciências, explicitando de que maneira o acumulo de conhecimentos científicos contribuem para a formação das redes de conhecimentos e essas por sua vez permitem os centros a explorarem as periferias sem necessariamente precisarem estar lá. Seria o controle a distância possibilitado pelo acumulo de conhecimentos transcritos em formato de redes, no qual carregam consigo dados, inscrições, formulários, formulas, cálculos, que possibilitem “prever” acontecimentos, funcionalidades de equipamentos e instrumentos, antes mesmo de tê-los concretamente, ou ainda poder Analisar uma região extrema do planeta sem necessariamente estar lá. Latour inicia o capitulo exemplificando como o homem desde muito tempo sente a necessidade de levantar informações precisas sobre determinados locais, coisas e situações. É através dessas informações que no inicio do texto o autor exemplifica como ocorreu o mapeamento da região de Sacalina, uma ilha no sul do pacífico. Em sua “ilustração” sobre como se deu o mapeamento da região e a importância desse mapeamento, o autor comenta sobre a relação entre os navegadores Europeus enviados pela corte de Versalhes e os navegadores Chineses residentes daquela região. Sem as latitudes e longitudes exatas o Capitão da expedição sentiu a necessidade de conversar e trocar idéias com os selvagens chineses que conheciam a região e com facilidade desenhavam o mapa do local, seja na areia ou no papel emprestado pelos tripulantes da expedição. Durante essa viagem o capitão Lapérouse enviou em duas situações mensageiros confiáveis para enviar a corte as inscrições obtidas através das informações e da exploração da região através de instrumentos da época. Porém não houve a terceira vez, pois os navios desapareceram, provavelmente sendo abatidos/devorados pelos selvagens.
Duas vezes, em suas longas