CIÊNCIA COMO VOCAÇÃO
Curso: Ciências Sociais Unesp Araraquara – Noturno (1º semestre) Introdução a política
Autor: Max Weber
Livro: Ciência e Política – Duas vocações Introdução
• TEMA: A vocação como fator a priori no desenvolvimento de um cientista. “Pediram-me os senhores que lhes falasse da ciência como vocação. Ora, nós economistas temos o hábito pedante, a que agradaria permanecer fiel, de partir sempre do exame das condições externas do problema. No caso presente, parto da seguinte indagação: quais são, no sentido material do têrmo, as condições de que se rodeia a ciência como vocação?” (17)
• OBJETIVO. MÉTODO: “quais são as perspectivas de alguém que, tendo concluído seus estudos superiores, decida dedicar-se profissionalmente à ciência, no âmbito da vida universitária?” (17)
Analise dos desdobramentos da falta de vocação para a ciência e os reflexos na carreira do cientista que não a possui.
• HIPOTESES:
Comparação do sistema universitário alemão e do norte americano.
“Sabemos todos que, na Alemanha, a carreira do jovem que se consagra à ciência tem, normalmente, como primeiro passo, a posição de Privatdozent.(...) sem receber qualquer remuneração, a não ser as taxas pagas pelos estudantes.” (17) “Nos Estados Unidos da América reina, em oposição ao nosso, o sistema burocrático. Desde que inicia a carreira, o jovem cientista recebe um pagamento. Trata-se de salário modesto que, freqüentemente, é apenas igual ao de um trabalhador semi-especializado.” (18)
As diferenças que se apresentam durante o texto, mostram que o sistema alemão de formação dos cientista, além de ser mais difícil de se atingir, requeria um esforço extra do candidato a posição de Privadozent que deveria se manter sozinho, enquanto nos Estados Unidos da America, o assistente, receberia um auxilio da instituição para cobrir suas despesas.
• A americanização das