a ciência como vocação
Dennis de Oliveira Santos
O sociólogo clássico alemão (WEBER, 2002) defende a tese de que a vocação cientifica decorre do processo de desencantamento do mundo, onde os valores se opõem a atividade cientifica. Esta tornou-se incapaz de explicar seu próprio significado ou justificar a sua existência. Logo ele trata acerca da situação universitária em locais distintos, na Alemanha e nos Estados Unidos. Enquanto no país anglo-saxão o professor é aquele que vende conhecimento em troca de dinheiro, o educador alemão “vende” regras de conduta para a vida. Desse modo, os institutos de ciência transformariam-se em empresas de capitalismo estatal.
A vocação científica tem duplo aspecto: a pesquisa e a docência. Porem, essas duas características não são coincidentes de modo algum; é possível ser um ótimo cientista e ao mesmo tempo um péssimo professor. O professor é avaliado por sua assiduidade, é procurado pelos estudantes por questões alheias a ciência.
A ciência demanda vocação por parte do cientista, que deve se dedicar com o coração a essa tarefa, sendo que a indução em e a experimentação é o que o conduzirá a verdade. Essa vocação é determinada pelo patamar de especialização alcançada pela ciência. Sendo que o destino dos cientistas é de serem ultrapassados em seus ofícios em função de um constante progresso do saber cientifico.
No campo da ciência, a intuição tem um importante papel, decorrente do entusiasmo e trabalho do vocacionado. As idéias para formulações cientificas surgem quando menos a esperamos, em momentos inusitados. O acumulo de conhecimento é importante a pesquisa, mas deve-se revisar permanentemente as discussões das pesquisas, pois a ciência está sob o curso do progresso. No oficio cientifico deve-se dedicar arduamente ao trabalho, investigar ao máximo a validade de técnicas.
Quanto ao progresso cientifico, este é fragmento do processo de desencantamento do mundo. E diante desse aspecto, a experiência cientifica