Cinética de cristalização e índice de fluidez
Eric Amorim RA: 11120408 Fabiane Lima RA: 11134808 Loïc Bertrand RA: 11105708 Renata V. Feitoza RA: 11054107 |
Introdução
O processo de cristalização de polímeros difere dos sólidos cristalinos convencionais, devido à natureza peculiar de se apresentarem na forma de longas cadeias poliméricas. Os domínios cristalinos, chamados de “cristalitos”, são muito menores do que os cristais normais e contêm muitas imperfeições. Os cristalitos são interconectados por regiões ditas amorfas, não havendo uma divisão clara entre ambas as regiões cristalinas e amorfas. Além disso, uma completa transformação para o estado cristalino é muito difícil, porque normalmente apenas uma parte da molécula adota a conformação ordenada necessária. Um conjunto de cristalitos dispostos ordenadamente em relação a um núcleo é chamado de esferulito1.
A capacidade de cristalização dos polímeros é função de suas características estruturais: Cadeias lineares ou com poucas ramificações, rigidez da cadeia principal, grupos laterais suficientemente pequenos, ligações intermoleculares secundárias fortes, efeitos externos durante cristalização, taxa de resfriamento, taxa de deformação e presença de aditivos 2. E isto afeta diretamente as propriedades físicas e mecânicas dos polímeros, já que elas decorrem do grau de cristalinidade e da morfologia das regiões cristalinas.
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