Produção industrial do polietileno
Sua principal fonte de obtenção é o petróleo. No caso, obtém-se o eteno pelo processo de craqueamento catalítico em refinarias de petróleo, no qual moléculas maiores dão origem a moléculas menores.
A fabricação do polietileno convencionalmente ocorre a partir desse monômero (C2H4), que se encontra no estado gasoso. Nessa reação, a dupla ligação em cada molécula de etileno ‘abre’ e dois dos elétrons originalmente nessa ligação são usados para formar uma nova ligação simples C — C com duas outras moléculas de etileno, de forma a se poderem obter macromoléculas de massa molecular elevada (polímero).
A polimerização que ocorre pelo acoplamento de monômeros usando suas ligações múltiplas é chamada polimerização por adição.
Na polimerização de adição, todos os átomos do monômero são incorporados na cadeia do polímero. O ponto de partida para as reações de adição é a quebra da ligação dupla carbono-carbono (C = C) presente nos compostos. Uma vez quebrada a ligação, forma-se um radical com elétron ímpar. Esse elétron atua livremente, tornando o átomo de carbono altamente reativo. O radical se une então a outro radical, e começa uma reação em cadeia até que se formem longas estruturas.
Os polietilenos são classificados da seguinte maneira:
POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE (PEBD) - de 0,91 a 0,925g/cm³
Produzido sobre altas pressões (1 a 2 kilobar) e altas temperaturas (100°C a 300°C), é caracterizado por moléculas bastante ramificadas. Essas ramificações impedem o ordenamento eficiente e rápido das moléculas durante a cristalização, e, como consequência, observa-se que este apresenta uma porcentagem de cristalinidade com variações entre 40 e 65%.
Características:
- Flexível
- Maior resistência ao impacto (com relação ao PEAD)
- Translúcido ou transparente
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