CINEMA NOVO Historia
Criado na década de 50, tendo o seu inicio por discuções de novas ideias no I Congresso Paulista de Cinema Brasileiro e no I Congresso de Cinema Brasileiro, que estava atrás de uma revolução que tirasse da falência as grandes companhias cinematográficas paulistas.
Com essas idéias para um cinema com mais conteúdo e menos custo, jovens já frustrados, dão inicio ao Cinema Novo, “Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça.” – seu lema, tendo o filme Rio 40 Graus (1955), de Nelson Pereira de Santos, que mostrava o povo ao povo, como um marco inicial.
Nada em comum com as alienações culturais presentes nas chanchadas, os cineastas do Rio de Janeiro e da Bahia empolgados com a moda neo-realista resolveram elaborar coisas novas ára o cinema brasileiro e com a câmera na mão para demonstrar na telona com simplicidade a realidade do pais, uma idéia na cabeça para ter uma linguagem adequada e munidos da situação de subdesenvolvimento do pais, eles criaram filmes com imagens de pouco movimento, cenários simplórios e falas mais longas do que o habitual sendo muitos rodados em preto e branco.
Composta na época por: Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Joaquim Pedro de Andrade, Carlos Diegues, Paulo Cesar Saraceni, Leon Hirszman, David
Neves, Ruy Guerra e Luiz Carlos Barreto, na primeira fase do cinema novo os filmes voltados ao cotidiano e à mitologia do nordeste brasileiro, com os trabalhadores rurais e as misérias da região. Era abordada também a marginalização econômica, a fome, a violência, a opressão e à alienação religiosa.
A segunda e a terceira fase se diferenciam bastante da primeira e até mesmo entre elas, pois é com a segunda fase veio também o regime militar que tinha um grande propósito de acabar com a mídia que fosse contra aos seus pensamentos.
Voltada para analisar os equívocos políticos e os rumos da história nacional, a segunda fase (1964 à 1968) tem como principais filmes O Desafio(1965), de Paulo Cezar Saraceni, O Bravo Guerreiro(1968), de