Cifra Indecifravel
Uma visita de Blaise de Vigenère a Lisboa.
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PORTUGUÊS
HISTÓRIA DA CIFRA DE VIGENÈRE
A cifra de Vigenère é um excelente exemplo de cifra de transposição e um dos maiores avanços na história da criptografia, o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para uma outra incompreensível a quem não tiver a "chave". Entre a época do Império Romano (em que era usada a cifra de César, uma simples cifra de substituição) e a Renascença, quando surgiu a cifra polialfabética, a criptografia não parece ter sido alvo de grandes avanços - isto se nos restringirmos à civilização ocidental, pois sabe-se hoje que, pelo menos, os árabes dispunham de complexos sistemas criptográficos durante a Idade Média.
As origens da cifra polialfabética remontam ao trabalho de Leon Battista Alberti (Génova, 1404 - Roma, 1472). Alberti foi um verdadeiro polímata (um profundo conhecedor de várias ciências e artes) e uma figura proeminente da Renascença: foi arquitecto e teórico de arte, humanista ao estilo do ideal da época, filósofo, urbanista, pintor, músico, linguista, criptógrafo e escultor. Personificou o ideal renascentista do «uomo universale», ou seja, o letrado humanista com conhecimento e acção em variados campos de actividade. É talvez mais conhecido como arquitecto, porque desenhou a primeira Fonte de Trevi, em Roma (antes da renovação feita por Bernini sob encomenda do Papa Urbano VIII). Foi também o autor do 'De Re Aedificatoria", o primeiro livro impresso sobre arquitectura, que potenciou a transição do estilo Gótico para a Renascença.
Alberti inventou a primeira cifra polialfabética, que hoje é conhecida como Cifra de Alberti. Uma cifra polialfabética é semelhante a uma cifra de substituição, mas usa deslocamentos diferentes para cada letra a processar. Isto gera um texto cifrado que não pode ser descoberto por simples análise de frequência,