O Discurso Do M Todo
Metodologia e lógica jurídica, Ila Barbosa Bittencourt
O discurso do método
Primeira Parte:
Descartes inicia seu livro fazendo uma crítica às pessoas que acreditam possuir o bom senso, porém não desejam ter mais dele.
Ele acredita que a razão ou o senso é a única coisa que diferencia os homens dos animais, sendo assim, sirvam para a perfeição do espírito.
Então, Descartes forma um método que para ele fornece um meio de aumentar seu conhecimento e também fornecer aos indivíduos futuramente. Porém ele não deseja ensinar o método para que todos a sigam, ele deseja simplesmente mostrar como ele a conduziu.
Assim, ele começa dizendo sua paixão pelas letras e pela vontade de sempre querer aprender mais, porém, ao terminar seus estudos, encontrou-se preso a tantas dúvidas e erros que o fez perceber sua própria ignorância, mesmo estando em uma das mais célebres escolas da Europa.
Logo depois, compara a leitura de livros antigos como uma viagem, que é benéfica se for a um intervalo de tempo curto, senão tornamos estrangeiros em nosso próprio país.
Descartes defende que os que melhor se expressão e pensam são os mais capacitados a persuadir e não, essencialmente, a propor.
Ele gostava da matemática, porém não conseguia ver uso aplicável para tal.
Ele admirava a filosofia, pela capacidade de abranger todos os temas possíveis e a capacidade de várias suposições serem verossímeis.
Finalmente, Descartes desiste das letras e se permite a “viajar” e fundamentar seus estudos em si próprio e nas várias experiências que iria passar.
Segunda Parte
Descartes foi para Alemanha, onde tirou um tempo para suas reflexões em um quarto aquecido no meio do inverno.
Ele acredita que quando um trabalho é feito sozinho, a obra sai muito mais bela ou melhor.
Ele também acredita que se tivéssemos usado nossa razão desde o momento de nosso nascimento e nos mantivéssemos guiados por ela desde então, seriamos puros e sólidos.
Então