O Discurso Do M Todo
Método.
RENÉ DESCARTES
2ª PARTE
Contexto Histórico
"O D iscu rso d o M étod o" D escartes, R en é, 1637
“Em 1637, um a época em que a força da razão talqual conhecem os era m uito m ais do que incipiente...”
Introdução
“...considerar que geralm ente não há tanta perfeição nas obras com postas por várias peças, e feitas pela m ão de diversos m estres, quanto naquelas em que só um trabalhou.”
“Esses grandes corpos são m uito difíceis de reerguer quando abatidos, ou de sustentar quando abalados, e suas quedas só podem ser m uito rudes.”
“Com o os grandes cam inhos que dão voltas entre m ontanhas e vão aos poucos se tornando planos e côm odos de tanto serem frequentados, é m uito m elhor segui-los do que em preender um rum o m ais direto, escalando rochedos e descendo até o fundo dos precipícios.”
“A sim ples decisão de desfazer-se de todas as opiniões anteriorm ente aceitas não é um exem plo que cada um deva seguir..."
“...e o m undo se com põe quase só de dois tipos de espírito...”
“...é bem m ais o costum e e o exem plo que nos persuadem do que qualquer conhecim ento certo...”
“ O prim eiro era não aceitar jam ais algum a coisa com o verdadeira que eu não conhecesse evidentem ente com o tal...”
“ O segundo, dividir cada um a das difi culdades que eu exam inasse em tantas parcelas possíveis e que fossem necessárias para m elhor resolvê-las.”
“O terceiro, conduzir por ordem m eus pensam entos, com eçando pelos objetos m ais sim ples e m ais fáceis de conhecer, para subir aos poucos, com o por degraus...”
“E o últim o, fazer em toda parte enum erações tão com pletas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada om itir.”
“M as o que m ais m e contentava nesse m étodo é que por ele eu tinha certeza de usar em tudo m inha razão, se não perfeitam ente, ao m enos da m elhor m aneira possível...”
“D epois, notando que para conhecê-las m elhor em particular, as devia supor em linhas,