Uma análise e implementação das cifras de Cesar e Vigenère
Andreos B. Carvalho1, Katrini S. Torres1, Liziane Z. Gallert1
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Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
Bagé – RS – Brasil
andreos84@hotmail.com, {katrinistorres, lizianegallert} @gmail.com
Resumo. O homem sempre buscou formas de enviar e receber mensagens de forma sigilosa e integra, seja com fins pessoais ou militares, recorrendo para isso a formas básicas de criptografia. O surgimento dos computadores e da internet associado à virtualização de serviços básicos tornou de suma importância que as técnicas de cifragem incorporassem complicadas funções matemáticas buscando garantir a segurança e a privacidade dos usuários. Por meio desta pesquisa visamos ampliar nosso conhecimento em formas básicas de criptação com enfoque nas cifras de Cesar e Vigenère, que servem até hoje como base para a elaboração dos complexos algoritmos que passaram a integrar o nosso dia a dia de forma transparente.
1. Introdução
O termo Criptografia surgiu da fusão das palavras gregas “Kryptós” e “gráphein”, que significam
“oculto” e “escrever”, respectivamente. Trata-se de um conjunto de regras que visa codificar a informação de forma que só o emissor e o receptor consigam decifrá-la. Para isso varias técnicas foram desenvolvidas e usadas, com passar do tempo foram sendo modificadas, aperfeiçoadas e ocasionaram o surgimento de métodos praticamente indecifráveis.
Antigamente, a cifragem era utilizada na troca de mensagens, sobretudo em assuntos ligados à guerra e à diplomacia, somente obtendo destaque em meados do século XX, durante a segunda guerra mundial com o surgimento dos computadores, incorporando complexos algoritmos matemáticos, caracterizando a chamada segunda era criptográfica.
Hoje em dia a criptografia é amplamente utilizada, com enfoque no envio seguro de informações através de redes de computadores, em especial a internet, buscando garantir a privacidade dos usuários da mesma e a