Á medida que as vilas do Neolítico cresceram, as primeiras cidades do mundo se desenvolveram, isso ocorreu entre 4.500 e 6.000 anos atrás, primeiro na Mesopotâmia (Iraque), depois no Vale do Nilo, no Egito, e no Vale do Indo ( Índia e Paquistão). Independente desses progressos na Eurásia e na África, as primeiras cidades indígenas nas Américas surgiram no Peru, em torno de 4.000 anos atrás, e na Mesoamérica, cerca de 2.000 anos atrás que cresceram. As casas amontoadas eram cobertas com todo tipo de pinturas e baixos-relevos, eram estruturalmente similares e não havia arquitetura pública estabelecida, eram mais de 5 mil habitantes, não deixando espaço para rua, as pessoas andavam sobre os telhados vizinhos. As pessoas cultivavam alguns alimentos, criavam animais e coletavam animais e plantas, mas nunca intensificaram as práticas agrícolas. As evidências de divisão do trabalho ou de uma autoridade eram mínimas ou inexistentes. Evidências dos primeiros centros urbanos, em comparação, demonstram planejamento organizado por uma autoridade, intensificação tecnológica e estratificação social, os povos antigos incorporavam suas crenças espirituais e ordem social nas cidades que construíam. Houve mudanças tão grandes na transição de vila para cidade que o surgimento da vida humana é considerado um dos maiores desenvolvimentos da cultura humana. Quatro mudanças básicas marcam a transição da vida em vilarejos neolíticos para os centros urbanos: inovações agrícolas, diversificação do trabalho, governo central e estratificação social. Nas evidências de escavações se deduzia que para controlar a grande população, deve ter existido alguma forma de organização burocrática. Com a inovação agrícola, distinguiam as primeiras civilizações de vilas neolíticas, o aumento de produtos cultivados, resultante das inovações agrícolas, contribuiu para a alta densidade populacional das civilizações antigas. Com a diversificação do trabalho, permitiu que um grande número de