Cidade estado
A preocupação do homem sobre assuntos económicos é, sem dúvida, tão antiga quanto a própria sociedade humana. Em seus estágios pré-analíticos, a Economia não existia como campo científico de estudo, tão pouco havia instrumentos analíticos com os quais os pensadores pudessem fazer sondagens em questões económicas. Ademais, os pensadores da antiguidade tinham interesse limitado por assuntos económicos em consequência da maior importância dada à política e ao papel do Estado.
Neste trabalho, busca-se descrever a visão dos pensadores gregos sobre os assuntos ligados à economia num contexto de domínio do estado (Cidade-Estado)
Cidade-Estado é uma cidade, um local independente, que possui seu próprio governo que sobrevive independente do local onde está inserida, com suas próprias leis.
As cidades-estado existem desde a Antiguidade, como na Grécia Antiga, onde as mais famosas eram Atenas, Esparta e Tróia. Essas cidades ficavam dentro da Grécia, mas funcionavam de forma independente, tinham seu próprio regime político e suas leis.
Os pensadores nesta época, na Grécia, acreditava que o propósito da existência do homem era levarem uma vida boa e que só podia ser conseguida dentro da cidade estado (polis). A Cidade-Estado não era simplesmente uma estrutura legal; era um modo de vida ao qual se vinculava cada aspecto da existência quotidiana. O individuo derivava sua importância da sua relação com o estado, era considerado cidadão dependente do estado, estando em condições de contribuir para o seu bem-estar. O estado era considerado Omnipotente.
A dedicação dos pensadores gregos `questões de origem e funcionamento do estado ideal e a subordinação do individuo ao estado limitavam necessariamente o desenvolvimento do pensamento económico.
Tomemos como exemplo a contribuição de alguns pensadores da época:
Xenofonte (cerca de 440-335 a.C), Historiador e pensador grego, em sua obra “Dos Meios de Melhorar a Receita