Cidade estado antiga
Para definir uma cidade-Estado, Fustel de Coulanges colocou que ela não era uma reunião de indivíduos e sim uma confederação de grupos preexistentes, ou seja, o que dava forma a uma cidade-Estado era o culto, a religião, mas para W. Warde Fowler “todas as pessoas livres” que viviam em Atenas e Ática eram cidadãos, ou seja, cidade-Estado não definia-se pelo território e sim pelo conjunto dos cidadãos, em grego chamados de “pólis”.
As características das cidades-Estados eram definidas pela tripartição do governo em uma ou mais assembléias, ou, um ou mais conselhos, os cidadãos eram considerados soberanos tendo participação direta no processo político e com decisões coletivas, obrigatórias, após as assembléias; a inexistência de uma separação absoluta entre órgãos do governo e da justiça e o fato da religião e os sacerdotes integrarem o aparelho do Estado.
A soberania dos cidadãos variavam de igualdade: em Atenas era assembléia popular (Eclésia) e em Roma um conselho (Senado).
Os estrangeiros residentes não eram considerados cidadãos e portanto não exerciam cidadania juntamente com os escravos e as mulheres.
A cidade-Estado clássica em sua trajetória existiu na Grécia entre o século VIII ou VII a.C. e no final do século IV a.C. na Roma republicana e nos etruscos no século V e IV a.C.
A chegada de imigrantes da língua indo-européia à Grécia continental e às ilhas do Mar Egeu como descreve o autor foi o ponto de partida para a história helênica, isso não se sabe ao certo, mas indica ter sido entre 2200-2100 a.C. sem ter certeza se foi uma única onda migratória ou várias. A região era habitada por povos da civilização minoana ou cretense, esse contato deu origem a civilização grega.
Os famosos poemas atribuídos Honero por volta de 750 a.C. nos indicam que nesta época as oposições cidadão/estrangeiros e livre/escravo, tão típicas futuramente das pólis gregas, tinham uma pequena iniciação mas sem clareza.
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