Cidades-estado

Cidade Jardim Inglaterra‐ industrialização precoce França – eficiente aparato técnico‐administrativo em escala nacional Alemanha – depois de Bismarck política de Estado + aparato de gestão urbano se formam conjuntamente Conhecimentos e prática urbanística + práxis política Gestão urbana acontece junto com a formação/constituição do ETADO MODERNO – REICH 1870‐1900 – população urbana passa de 15 para 30milhões – o desenvolvimento industrial é acompanhado pela organização do movimento operário ‐ apesar da repressão de Bismarck crescem as organizações socialdemocratas ‐ junto ao conceito de gestão urbana surge a demanda: 1. formação de novos técnicos; 2. literatura tradadística; 3. publicações especializadas. DER STADTEBAU – Baumeister, Stübben, Gurlitt, Hegemann ‐ os tratados do urbanismo alemão consolidam instrumentos técnicos para o controle do crescimento urbano colocando parâmetros para a iniciativa privada ‐ torna‐se central no debate a questão habitacional. ‐ aurbanística alemã parte da realidade – não discute diretamente as causas e fundamentos econômicos mas tenta racionalizar o desenvolvimento urbano ‐ racionalização do capitalismo no território. ‐ equilibrar a expansão urbana – os técnicos não fornecem soluções formais concretas (como foi o caso de Haussmann), mas oferecem normas e modelos ideais. ‐ Dessa corrente faz parte Camilo Sitte – que como já visto – defende um retorno ao passado na mesma linha do Romantismo Histórico (teorias literárias e arte de jardins) – que a partir da Áustria estabelece um diálogo direto com os Alemães, mas coloca o aspecto artístico nos debates pragmáticos dos “funcionalistas” do urbanismo científico alemão. ‐ Sitte coloca a necessidade de pensar o problema complexo da cidade na sua relação com o território pré‐existente e as novas intervenções – é preciso um pensamento orgânico dessas duas entradas na cidade – a partir do retorno à comunidade opõe‐se à impessoalidade da metrópole.