Cidadania
No capítulo Cidadania do livro, o autor faz um estudo da sociedade brasileira quanto a cidadania exercida no país, comparando-a com a de outras sociedades, principalmente a dos Estados Unidos.
Cidadania é o exercício de direitos e deveres civis, políticos e sociais. Como cidadãos temos o dever do seu exercício. Mas no Brasil as coisas não funcionam bem como deveriam, nós temos o famoso “jeitinho brasileiro”. As coisas aqui funcionam no âmbito das relações pessoais, onde o que prevalece é “quem conhece quem” ou “quem é o quê”. Por exemplo, num caso de uma infração no trânsito, logo a pessoa multada busca um jeito de resolver facilmente a situação. Sendo quem cumpre as leis de forma correta, usualmente tido com um “idiota”.
O livro compara Brasil e Estados Unidos, onde lá existe um sistema mais individualista, em que o cidadão é julgado como indivíduo, de acordo com os seus feitos. Diferente do que acontece em nosso país, onde as relações pessoais são supervalorizadas, podendo de certa forma burlar a lei em favor do ser político. Por conta disso, o autor chega a dizer que em certos momentos, ser apenas um cidadão brasileiro não é uma coisa muito boa. E que, “no fundo, é como se a sociedade tivesse várias fontes de cidadania, cada uma básica e