Cidadania nos dias de hoje, deveria ser um conceito enraizado no homem. Para Herbert de Souza, “Cidadão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade.” Infelizmente, este conceito está longe de nossa sociedade. O homem do século XXI está mais preocupado em saber os seus direitos, do que praticar os seus deveres. A primeira iniciativa de qualquer pessoa que iniciasse a leitura do parágrafo acima exposto, seria culpar algo ou alguém. Porém tendo em vista que a moral é o conjunto de normas que orientam o comportamento humano tendo como base os valores próprios a uma dada comunidade. A culpa seria de todos, e a mudança deveria começar pelas comunidades. Se cada um fizer a sua parte, os valores serão implantados, assim como funciona num reino. Para praticar tais mudanças necessárias para que a cidadania seja imposta, e enraizada no homem para que as gerações futuras possam usufruir de um mundo melhor, é necessário utilizar a ética. Em que, ética orienta-se pelo desejo de unir o saber ao fazer, ou seja, é a prática humana. Se, todos os conceitos passarem pela ética serão praticados, sendo assim, a cidadania descrita por de Gilberto Dimenstein “Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la.”, não será impossível. Mas, para que tudo aconteça de maneira correta, é preciso da participação. Tanto como método, através das experiências vividas, tanto como produto, de forma mais educativa. A participação é um caminho de respeito à dignidade, mas ela requer um comportamento de valorização do diálogo. Ainda em uma citação de Gilberto Dimenstein, o autor diz que “Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública”. É nesse contexto que podemos destacar aonde a moral e a ética estão falhando. O ser humano