Cidadania no Feminino
Autora: Maria Lygia Quartim de Moraes
Renato de Souza Fernandes
O Brasil é um país que sempre enfrentou muitas desigualdades sociais atingindo a classe feminina, que não possuía recursos para lutar contra isso. As mulheres eram desvalorizadas dentro da sociedade, pois serviam apenas para constituir família e cuidar do lar, não tendo vida ativa. Por muito tempo o sexo feminino foi dependente das decisões dos homens, que impunham que suas esposas cuidariam dos filhos e da casa, não podendo estudar e consequentemente nem trabalhar fora.
O direito á educação foi predominante para emancipação das mulheres, que ajudou no ingresso ao mercado de trabalho, mais isso se tornou uma preocupação para os homens que entendiam isso como uma sobrecarga de responsabilidades para suas companheiras.
“A presença de meninas nos estabelecimentos escolares só foi permitida por lei no Brasil a partir de 1827. O acesso à universidade foi liberado em 1879, mas poucas tinham a coragem de enfrentar os preconceitos então exixtentes com relação às mulheres com curso superior. “Lugar de mulher é em casa, cuidando da família”. Estudar, só se for para aperfeiçoar-se nos papéis de esposa e mãe. (PINSKY, Jaime. História de cidadania página 5)”
Provando que eram capazes de estudar, trabalhar e cuidar da família as mulheres criaram um novo padrão de família, valorizando o trabalho doméstico. O sexo dentro do casamento era puro, ato de muito respeito apenas para a reprodução humana. As mulheres puras eram aquelas de um homem só por toda vida, diferentes das prostitutas que satisfaziam os desejos sexuais dos homens. Os princípios impostos pela igreja condenava a moral daqueles que iam contras as regras criadas por ela, mais isso mudou a partir de 1960. Os direitos civis livraram as mulheres de terem que seguir regras impostas pela sociedade, dando a ela plenos direitos de se separar e casar novamente sem que fossem julgadas moralmente. A