Ana Colling
Ana Maria Colling é graduada em Estudos Sociais e Geografia pela Unijui, mestre em História do Brasil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, com a tese A construção da cidadania da mulher brasileira. Igualdade e diferença (2000). Atualmente é professora do Unilasalle, onde leciona no curso de História e no mestrado em Educação.
“A democracia não pode ser alcançada sem a participação e a inclusão das mulheres”, defende a socióloga Ana Maria Colling, em entrevista à IHU On-Line. Segundo ela, apesar de as mulheres terem conquistado alguns direitos ao longo da história, como a participação política, a cidadania das brasileiras ainda é “contraditória e paradoxal” e a desigualdade de gênero continua sendo o principal impedimento para a democracia. “Democratizar a democracia pressupõe, no Brasil e nos demais países, incluir as mulheres, não como um tema, mas em todos os âmbitos da sociedade. As políticas sociais somente terão sucesso quando se desnaturalizar a desigualdade”, reitera.
Na entrevista que segue, concedida por e-mail, Ana destaca ainda que, a exemplo da Carta Cidadã de 1988, as leis igualitárias para homens e mulheres existem e não permite nenhum tipo de discriminação. No entanto, ressalta, a violência de gênero persiste e é, hoje, o maior desafio posto às políticas sociais. “A violência contra a mulher, expressão da radical desigualdade entre os sexos teima em se permanecer”, complementa.
Ana Maria Colling é graduada em Estudos Sociais e Geografia pela Unijui, mestre em História do Brasil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, com a tese A construção da cidadania da mulher brasileira. Igualdade e diferença (2000). Atualmente é professora do Unilasalle, onde leciona no