ciclo do sono
- infradianos→ freqüência menor que uma vez por dia (uma vez por mês)
- ritmos
- circadianos→ repetem{ cada dia
- ultradianos→ freqüência maior que uma vez por dia (uma vez a cada duas horas)
Os ritmos biológicos são a recorrência a intervalos regulares de um processo biológico e são universais: todos os seres vivos os apresentam. O que se acreditou inicialmente foi que os ritmos biológicos seriam determinados pelos ciclos ambientais da natureza, com a alternância do dia e da noite. Seriam passivos, isto é, dependentes do ambiente externo. No entanto, sabe-se hoje que há sistemas orgânicos especializados (“relógios endógenos/internos”) em gerar os ciclos funcionais que caracterizam os ritmos biológicos. Tal mudança de modelo foi evidenciada por experiências que consistiam em submeter animais ou vegetais a ambientes constantemente iluminados ou sem iluminação, verificando-se que seus ritmos circadianos se mantinham com uma ligeira alteração na periodicidade (um pouco maior que 24 horas) de seus ritmos circadianos. Esses experimentos indicaram que o relógio interno geraria uma oscilação funcional automática, que no entanto seria sincronizada com um ciclo natural (como a alternância dia-noite). Isso significa que as células osciladoras
(marca-passos) devem estar de algum modo acopladas a outras que detectam as variações ambientais e produzem os efeitos cíclicos. Podemos então considerar que os relógios biológicos são ajustáveis ao ambiente pela ação de células sensoriais e vias aferentes, tornando-se sincronizados com os ciclos naturais. Seus efeitos, por outro lado, são produzidos por vias eferentes. Esses três componentes (aferentes, marca-passos e eferentes) caracterizam os chamados sistemas temporizadores, que induzem certas funções e comportamentos a operar em ritmos bem sincronizados com os ciclos naturais. Isso tem grande importância adaptativa, pois permite aos seres vivos prever a aproximação da noite e do