mortalidade infantil

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Essas mudanças no comportamento demográfico permitem que os governos - federal, estadual e municipal - estabeleçam planos de investimentos em educação e saúde muito mais favoráveis do que na década de 1970, quando o ritmo de crescimento da população beirava os 3% ao ano. O investimento hoje pode priorizar a melhoria da qualidade do serviço prestado e não mais a expansão da rede.

Gráfico mostrando o crescimento da população absoluta do Brasil Devido a essa pressão demográfica, a necessidade de aumento acelerado do número de vagas nas escolas e de leitos hospitalares, foi acompanhada de grande deterioração nessas áreas. Os investimentos públicos e as políticas sociais do período não garantiram a qualidade dos serviços prestados. Nessa época, 52% da população tinham menos de 20 anos e o discurso oficial sobre o controle da natalidade chamava as consequências negativas de uma explosão demográfica, que poderia comprometer a possibilidade de melhoria das condições de vida da população.

Precariedade na educação e saúde: um dos grandes males do Brasil A redução do número de jovens na população total favorece a criação de oportunidades no sistema público de educação e no mercado de trabalho, para quem está iniciando a vida profissional. Na política educacional, a redução relativa da população em idade escolar permite aumento nos recursos destinados à melhoria da qualidade do ensino. Para que isso ocorra, é necessário que se mantenha o mesmo nível percentual de investimentos do PIB no setor e que esses sejam realizados com responsabilidade. Desde 1988, a Constituição obriga os governos a vincularem parte da arrecadação de impostos à educação. Se algum governante reduzir esses recursos e a sociedade permitir que isso ocorra, o sistema educacional continuará deficiente e a população de baixa renda continuará enfrentando sérias dificuldades de ascensão socieconômica.

Melhorar o ensino público - uma das prioridades que os governantes devem fazer O

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