Mortalidade infantil
A taxa de mortalidade infantil registrada no Estado em 2011, de 11,55 óbitos por mil nascidos vivos, foi 2,63% menor que a de 2010 e 31,95% que a de 2000, indicador comparável ao da Argentina.
Diferenças importantes permanecem entre os Departamentos Regionais de Saúde, com taxas abaixo de 10 óbitos por mil em Barretos, São José do Rio Preto e Presidente Prudente, e próxima de 17 por mil óbitos na Baixada Santista.
As causas perinatais e as malformações congênitas representam 80% dessas mortes, ressaltando-se que 50% dos óbitos infantis ocorrem na primeira semana de vida.
A taxa de mortalidade infantil (TMI) no Estado de São Paulo manteve-se em declínio e, em 2011, atingiu o menor valor de toda a série: 11,55 óbitos infantis por mil nascidos vivos. Este é o principal resultado da pesquisa que a Fundação Seade realiza junto aos Cartórios de Registro Civil de todo o Estado de São Paulo, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, que repassa as informações produzidas pelas Secretarias Municipais de Saúde.
A TMI de 11,55 óbitos por mil, registrada em 2011, é 2,63% menor que a observada em 2010 (11,86 óbitos por mil nascidos vivos). Já em comparação a anos mais distantes, esse indicador diminuiu 31,95% em relação a 2000 (16,97 por mil) e 62,97% frente a 1990 (31,19 por mil).
Esse resultado reafirma a posição de São Paulo como um dos Estados com menor risco de morte infantil no Brasil. De acordo com estimativas derivadas do Censo Demográfico de 2010, a TMI média do país, no final da década de 2000, era de 15,6 óbitos por mil nascidos vivos. Os valores mais elevados foram registrados na Região Nordeste (18,5 por mil) e os menores na Região Sul (12,6 por mil).
O padrão por causas de morte
Os dados dessa pesquisa mostram também que apenas dois grupos de causas de morte, as perinatais e as malformações congênitas, são responsáveis atualmente por praticamente 80%