Ciclo das Rochas
Para a compreensão da dinâmica do ciclo das rochas, é preciso um estudo da geosfera, nome dado a toda a parte sólida da Terra, formada por camadas de distinta composição material, como a crosta, o manto e o núcleo, ou camadas cujo comportamento mecânico obedece a certos padrões, como a litosfera e a astenosfera. Nela é possível encontrar registros das principais mudanças ambientais que ocorreram e ocorrem na Terra, as quais serão abordadas no trabalho vigente. Dentre as estruturas internas na Terra, as quais proporcionam ambiente para a ocorrência dos fenômenos da superfície e do interior do planeta, podemos citar a costa, camada externa da geosfera, e a litosfera, envoltório sólido rochoso externo do planeta, inclui a crosta (continental e oceânica) e a parte mais externa do manto superior. Os processos e transformações na litosfera ocorrem lentamente, permitindo que funcione como um campo transitório, geologicamente falando, onde interagem os fenômenos da superfície e do interior do planeta.
O CICLO DAS ROCHAS Os três tipos de rochas - magmáticas, sedimentares e metamórficas, transformam-se continuamente na natureza num conjunto de processos geológicos denominado o Ciclo das Rochas. Com os movimentos da terra, muitas rochas ígneas que se formam há muitos quilômetros abaixo da superfície, ao longo de milhões de anos, acabam emergindo. Essas rochas, então, acabam sofrendo a ação das chuvas, dos ventos e de outros agentes externos (fenômenos conhecido como intemperismo) provocando a erosão das mesmas que agora estão expostas à superfície. Os sedimentos resultantes deste processo são comumente arrastados e depositados no fundo dos vales e oceanos. Esses materiais, então, são naturalmente compactados, dando origem às rochas sedimentares. Ao passar do tempo, camadas de terra vão se sobrepondo sobre as rochas sedimentares e estas se acumulam em profundidades cada vez maiores, onde passam a sofrer a pressão da terra e de seu extremo