Ciclo das Rochas
O ciclo das rochas é interação entre as placas tectônicas e o sistema climático que da origem a três tipos de rochas: ígnea, sedimentar e metamórfica. O ciclo começa com a criação de um novo assoalho oceânico a partir de um rifte, sedimentos erodem da parte continental e são depositados na base do rifte, onde elas são enterradas e formam rochas sedimentares. O riftiamento e a separação continuam, e uma nova crosta oceânica se desenvolve. Magmas acendem da astenosfera a partir desses espaços abertos carregados de basaltos (rochas ígneas).
Após, a subsidência da margem continental leva a acumulação de sedimentos e a formação de rochas sedimentares durante o soterramento. A crosta oceânica sofre subducção sob a crosta continental, construindo uma cadeia vulcânica montanhosa. A placa subsidente derrete e desce. O magma sobe pela placa derretida e fica aprisionada no manto, formando rochas ígneas graníticas. Quando essas rochas derretidas sofrem erupção, a matéria e a energia são transferidas para a superfície terrestre, onde o material (rochas recém-formadas) ficam expostos as intemperes do clima.
Futuramente, com o fechamento do rifte, leva a uma colisão de placa (continental-oceânica), formando uma cordilheira montanhosa, quando isso ocorre entre placas continentais, as rochas são soterradas profundamente e podem ser expostas a altas temperaturas e pressões, transformando rochas ígneas ou sedimentares em rochas metamórficas.
Com o soerguimento das montanhas, aumenta a taxa de erosão a partir do ar, gelo e chuva, esses fatores climáticos gera a perda de material (solo e sedimentos), que a erosão leva embora. Cursos d’agua transportam esses sedimentos até chegarem a zonas oceânicas, onde eles se depositam na forma de camadas horizontais de areia e silte. Camadas sedimentares são soterradas e litificadas para formar rochas sedimentares. Com as mudanças climáticas globais, as vezes quente ou frio, a taxa de sedimentação muda