Ciclo das Rochas
1. Introdução A crosta terrestre é constituída essencialmente de rochas. São elas, junto com fósseis, os elementos que o geólogo usa para decifrar os fenômenos geológicos atuais e do passado. De acordo com sua origem são distinguidos 3 grandes grupos de rochas: ígneas, sedimentares e metamórficas. Estes tipos de rochas apresentam-se intimamente relacionadas no denominado Ciclo das Rochas. Assim, o ciclo das rochas mostra a história da formação dos diferentes tipos de rochas e as relações genéticas existentes entre elas. As rochas ígneas são também chamadas de rochas magmáticas e se originam da consolidação do magma. Delas derivam, por vários processos, as rochas sedimentares e as rochas metamórficas. A textura apresentada pelas rochas ígneas expressa a consolidação geológica na qual foi formada, assim o magma ao consolidar-se no interior da crosta terrestre, a vários quilômetros de profundidade, forma as chamadas rochas intrusivas ou plutônicas. Como o resfriamento ocorre de forma lenta, os minerais tem a possibilidade de apresentar um bom desenvolvimento originando uma textura equigranular. Portanto, as rochas intrusivas são constituídas por minerais bem cristalizados. Exemplos: granito, gabro e diorito. Por outro lado, em outras condições geológicas, o magma pode extravasar na superfície formando rochas extrusivas (vulcânicas ou efusivas). Assim o magma passa bruscamente do estado líquido para o estado sólido adquirindo uma textura vítrea, pelo fato de não haver tempo para dar-se a cristalização dos minerais. Um exemplo de uma rocha magmática é o basalto. As rochas sedimentares são aquelas formadas a partir do material originado pela erosão de qualquer tipo de rocha preexistente, material esse que deverá ser transportado e posteriormente depositado ou precipitado em um dos muitos ambientes de sedimentação da superfície do globo terrestre. Incluem também, qualquer material proveniente de atividades