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O ESTILO INTERNACIONAL
A expressão Estilo Internacional, refere-se, à arquitetura racionalistafuncionalista “a forma segue a função” produzida sobretudo dos anos
1930 a
1950 no mundo ocidental, correspondente ao pleno desenvolvimento dos princípios defendidos pelas vanguardas modernistas europeias dos anos 20, a partir de modificações introduzidas nos Estados Unidos. Pode ser também chamado Alto
Modernismo, que lhe é anterior, e também a manifestações posteriores, como as Megaestruturas, Novo Brutalismo e outros movimentos. Henry-Russell Hitchcock, foi um dos mais importantes historiadores da arquitetura americana de seu tempo, a cunhagem da expressão Estilo
Internacional foi usado pela primeira vez em seu livro Modern
Architecture. Romanticism and Regionalism em 1929.
Sua intenção, na época, era apenas dar nome a uma certa arquitetura europeia dos anos 1920. Neste livro, a expressão criada por Hitchcock tinha em mente a obra dos arquitetos europeus tais como Le Corbusier,
Jacobus Oud, André Lurçat, Gerrit Rietveld e Mies van der Rohe. O que muito impressionou a Hitchcock foi o evento da Exposição Werkbund em
Stuttgart, de 1927, na qual apresentou-se o Bairro Weissenhof. Para o projeto do Bairro, dirigido por Mies van der Rohe foram convidados arquitetos de diversas nacionalidades.
Entre os alemães Walter Gropius, Ludwig Hilberseimer, Hans Scharoun,
Adolf Gustav Schneck, Bruno e Max Taut, Richard Döcker, Hans Poelzig e
Adolf Rading estavam Victor Bourgeois (belga), Le Corbusier e Pierre
Jeanneret, (franceses), Josef Frank (austríaco), Jacobus Johannes Pieter
Oud e Mart Stam (holandeses).
O historiador americano caracterizava o Estilo enfatizando as texturas superficiais, ornamentação reduzida à formas abstratas, sem nenhuma referência ao passado, priorização do “volume” e do “plano”, em detrimento do chamado “valor de massa”.
Esta última característica pode ser bem entendida quando