CIAM
A fundação dos CIAM
Em 1927, o concurso para a Liga das Nações e a exposição de Stuttgard demonstraram que um grande numero de arquitetos em várias nações da Europa trabalham com métodos similares e que suas contribuições são, com efeito, componíveis entre si.
Em 1928, o castelo de La Sarraz é colocado a disposição por Mme de Mandrot para a realização de um congresso dos arquitetos modernos.
Le Corbusier fixa seis pontos a serem discutidos:
1. A técnica moderna e suas consequências;
2. A padronização;
3. A economia;
4. A urbanística;
5. A educação da juventude;
6. A realização: a arquitetura e o Estado.
A declaração de La Sarraz
“Os arquitetos abaixo-assinados...”
1. Identificam entre si uma identidade de opiniões sobre conceitos fundamentais de arquitetura e de suas obrigações profissionais;
2. Observam a necessidade de um novo conceito de arquitetura que atendam as exigências materiais, sentimentais e espirituais da vida atual;
3. Decidem por uma arquitetura que se distancia do conservacionismo das academias e se aproxima mais de algo que este a serviço da pessoa humana;
4. Buscam tornar as técnicas de construção menos artesanais e mais industriais;
5. “A urbanística não pode estar mais sujeita exclusivamente às regras de um esteticismo gratuito, mas é, essencialmente, de natureza funcional.”
6. Definem as três funções fundamentais da urbanística: 1) morar; 2) trabalhar; 3) recrear.
7. Estabelecem os objetivos da urbanística: 1) a destinação do solo; 2) a organização dos transportes; 3) a legislação.
8. “...sustentam que as academias conservadoras do passado são obstáculos ao progresso social... e viciam na vocação o arquiteto...”
9. Compreendem que os arquitetos devem exercer uma influencia na opinião pública, a fim de divulgar a nova arquitetura ao público em geral e se desfazer da cultura imposta pelo ensino acadêmico (nova geração de arquitetos). “...a moradia ficou, por