Ci Ncias Aula 06
Nessa aula, vamos relembrar a estrutura e os métodos de análise da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e da Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
Não menos nem mais importante que outras demonstrações financeiras, o Demonstrativo do Fluxo de Caixa torna-se imprescindível nos dias atuais. Disponibilizar aos gestores das empresas uma ferramenta capaz de apresentar os saldos financeiros da empresa, evolução de entradas e saídas, histórico de saldos, tendências positivas e negativas, sazonalidade e o impacto desta nos saldos das contas da empresa é condição sine qua non para a sobrevivência e alavancagem estratégica da sociedade.
O fluxo de caixa tem se apresentado como uma das ferramentas mais eficazes na gestão financeira das empresas. Essa ferramenta possibilita ao gestor programar e acompanhar as entradas (recebimentos) e as saídas (pagamentos) de recursos financeiros, de forma que a empresa possa operar de acordo com os objetivos e as metas determinadas, a curto e a longo prazos. A curto prazo, para gerenciar o capital de giro, e a longo prazo, para fins de investimentos. Existem dois modelos de Fluxo de Caixa: o Realizado e Projetado.
A finalidade do fluxo de caixa realizado é mostrar como se comportaram as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa em determinado período. O estudo cuidadoso do fluxo de caixa realizado, além de propiciar análise de tendência, serve de base para o planejamento do fluxo projetado.
O fluxo de caixa projetado é preparado considerando-se projeções de entradas e saídas de recursos financeiros da empresa. Desta forma, com base nas informações extraídas de relatórios auxiliares tais como razões contábeis de contas a receber e de contas a pagar, lista de inadimplentes, estudos e projetos de expansão, cria-se um demonstrativo capaz de indicar quais serão os níveis de excesso ou escassez de