Choque cardiogênico
Professor: Franzé Andrade
CHOQUE CARDIOGÊNICO
Aluno: Francisco Claudio de Castro Filho
Fortaleza
2011
Filho, Francisco Claudio de Castro
CHOQUE CARDIOGÊNICO
Fortaleza
2011
DEFINIÇÃO:
O choque também conhecido como estado de choque é uma crise aguda de insuficiência cardiovascular, ou seja, o coração e os vasos não são capazes de irrigar todos os tecidos do corpo com oxigênio suficiente.
É uma condição potencialmente letal na qual a pressão arterial é muito baixa para manter o individuo vivo. O choque é a conseqüência de uma hipotensão arterial importante em decorrência de um baixo volume sanguíneo, da inadequação da função de bombeamento de sangue do coração ou do relaxamento excessivo (dilatação) das paredes dos vasos (vasodilatação).
CLASSIFICAÇÂO QUANTO AO ESTAGIO:
* Estágio compensatório: são ativados mecanismos reflexos de compensação, para manter a perfusão sangüínea nos órgãos vitais. Esses mecanismos incluem, dentre outros, a liberação de catecolaminas, a ativação de barorreceptores para a manutenção da pressão sangüínea e a liberação do hormônio antidiurético. Os efeitos desses agentes são, respectivamente, taquicardia, vasocontrição periférica e manutenção de líquidos nos rins. Nesta fase, o quadro de choque pode ser irreversível. * Estágio progressivo: os graus de hipoperfusão sanguínea vão aumentando, atingindo órgãos vitais. Instaura-se um quadro de hipóxia nos tecidos, o que leva a diminuição do efeito de vasocontrição na microcirculação devido ao acumulo de acido lático (há diminuição do pH local que impede a ação das catecolaminas). Isso leva à maior debito cardíaco e a parada do sangue nos pequenos vasos. Debito da função renal também já se faz presente.
* Estágio irreversível: os tecidos atingem um grau de degeneração e morte celular que, mesmo corrigindo-se os distúrbios hemodinâmicos, a sobrevida é impossível. A perda da função miocárdica e a